segunda-feira , 16 de setembro 2024

Manifesto Global dos Jovens Trabalhadores da ICM

LEVANTE OS PUNHOS PELO PLANETA!
Dia Internacional da Juventude

12 de agosto de 2024
Para celebrar o Dia Internacional da Juventude em 2024, a Juventude da ICM pede a todos as organizações afiliadas que tomem medidas para expressar as demandas dos/as jovens trabalhadores/as em suas políticas e campanhas.

Queremos um futuro “JUSTO” para todos/as, queremos construí-lo com o movimento sindical global, por meio de nossa solidariedade e ações coletivas.

Acreditamos que é inadiável a hora de lutar pelos DIREITOS DOS/AS TRABALHADORES/AS e pelo PLANETA.

Este é o nosso Manifesto para ecoar as vozes dos/as jovens trabalhadores/as da ICM.
A crise climática está em níveis alarmantes, com o mundo experimentando condições climáticas extremas e ondas de calor nos últimos anos. Os/as jovens trabalhadores/as estão profundamente preocupados/as com um futuro ameaçado pela destruição climática, já que governos e empregadores estão relutantes em cumprir suas promessas de reduzir as emissões de carbono, o que é vital para limitar os níveis de aquecimento global.

A Juventude da ICM reconhece que os sindicatos devem desempenhar um papel de liderança e cooperação na concepção e implementação de políticas em direção a um mundo de carbono zero, bem como durante o processo de transição que inevitavelmente mudará e transformará a maioria dos empregos atuais. Nesse sentido, as respostas para deter as mudanças climáticas devem garantir medidas de transição justas destinadas a salvaguardar os direitos e interesses dos trabalhadores durante o período de transição. Além disso, a juventude da ICM defende políticas inclusivas que garantam a igualdade de acesso e engajamento de mulheres e trabalhadores migrantes, que são duplamente afetados e sobrecarregados pelos impactos, no período de transição.

Além da conscientização e da defesa de políticas, outra área crítica para o engajamento dos jovens trabalhadores continua sendo o reconhecimento das habilidades existentes e a qualificação ou requalificação para atender às necessidades de transição e se preparar para o mundo emergente do trabalho.

Portanto, pedimos ações e políticas concretas de governos, formuladores/as de políticas e empregadores/as, em linha com a adoção de novos padrões para alcançar um futuro de carbono zero. Eles/as devem assumir a responsabilidade e consultar os sindicatos e a sociedade civil para:

• Construir uma estrutura política inclusiva para garantir a igualdade de oportunidades de emprego e equipar os/as trabalhadores/as com as ferramentas necessárias, através de programas de formação de competências, para uma inclusão justa na nova fase de empregos em transição justa.
• Dialogar com as demandas dos sindicatos para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores sob calor extremo e condições climáticas extremas.

Por isso, apelamos aos sindicatos para:
• Atuar na formação dos/as trabalhadores/as para aumentar sua conscientização sobre a justiça climática e os impactos das mudanças climáticas em suas condições de trabalho e de vida.
• Desenvolver as aptidões dos/as jovens membros, oferecendo oportunidades de qualificação em construção verde, energias renováveis e silvicultura sustentável e garantir vínculos de emprego em seu diálogo com as partes interessadas.
• Somar-se à campanha da ICM “Aumentar os Direitos Trabalhistas, Não a Temperatura do Planeta”, que busca obter melhores empregos e condições para os/as trabalhadores/as no contexto da emergência climática.

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