O presidente Lula determinou nesta quarta-feira (23) a demissão do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto. Ele é um dos investigados da Operação Sem Desconto, que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na manhã desta quarta-feira (23). Entenda em TVT News.
Presidente do INSS é exonerado após suspeita de fraudes
A exoneração do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quarta-feira (23). A portaria é assinada pela ministra substituta da Casa Civil, Miriam Belchior.

A demissão foi efetivada pelo Ministério da Previdência Social, ao qual o INSS é vinculado. Mais cedo, a Justiça Federal já havia determinado o afastamento cautelar de Stefanutto e de outros cinco servidores públicos. Às 16h, Stefanutto pediu para deixar o cargo.
O ex-presidente do INSS foi indicado ao cargo pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Ambos são do PDT. Junto com Stefanutto, foram afastados outros servidores públicos: Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, procurador geral do INSS; Giovani Batista Fassarella Spiecker, coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS; Vanderlei Barbosa dos Santos, diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão; e Jacimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS.
Por que Lula demitiu o presidente do INSS?
A operação investiga um suposto esquema nacional de cobrança de mensalidades associativas não autorizadas que teria descontado de aposentados e pensionistas cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
Após a deflagração da operação, o governo Lula anunciou a suspensão de todos os acordos de cooperação técnica que permitem que organizações da sociedade civil cobrem de aposentados e pensionistas mensalidades associativas descontadas diretamente dos benefícios pagos pelo INSS.
Com informações de Agência Brasil.